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REDAÇÕES

A Fatia do Bolo


É muito interessante a pluralidade dos veículos de comunicação e a sua fácil e
rápida aceitação por parte dos jovens.
Em um mundo globalizado, seduzido pelo perfume tecnológico, aprender tem
sido um fetiche. Os jovens têm se apresentado como um ótimo absorvedor das
ferramentas digitais e das novidades oferecidas por esta era.
Se outrora as bibliotecas eram fontes do conhecimento, hoje, a internet tem se
apresentado como a principal aliada no processo de aprendizagem. E
realmente ela tem muito a oferecer. O que nos preocupa, muitas vezes, são as
fontes ou como as informações são passadas. Além disso, esses mesmos
jovens, têm criado uma linguagem peculiar, cheia de metáforas e gírias que
chegam a ser uma afronta à norma culta da língua.
Apesar de tudo, não queremos crucificá-los, afirmando que não seriam bons
mestres, até porque assim como há várias formas de comunicação, existem
também diversas formas de linguagem. Afinal, cada um tem seu talento: seja
pra dança, música, língua portuguesa, enfim, às diversas formas do
conhecimento.
O que falta muitas vezes para que seja formado um cidadão apto ao exercício
do magistério, é uma participação maior dos pais - como parceiros - no
aprendizado dos filhos. Esta parceria, junto ao jovem e a escola e/ou ao meio
de comunicação é um fator primordial ao sucesso do mesmo.
Caso contrário será formado um jovem “deficiente”. E neste bolo, todos nós
temos a nossa fatia. Comamos e fartemo-nos.


Autor: Edson dos Santos Santana
(Versão Original)


Bons mestres. Será possível formá-los?

A velocidade com que flui a informação e a facilidade em acessá-la vem
protagonizando uma revolução silenciosa e sem precedentes no cotidiano da
sociedade.
Entre tantos prismas analisados há de se destacar um que nos causa profunda
necessidade de reflexão e análise.
Como formar e orientar aqueles jovens que carregarão sobre os ombros a
responsabilidade de instruir toda uma legião de “carentes de educação” ?
Frente ao exposto é fato afirmar que a concepção educacional, a didática e os
processos pelos quais se formaram os educadores do século passado deverá
ser repensado e passar por significativa reestruturação. Aquelas ferramentas
que suportavam e auxiliavam as necessidades de aprimoramento dos
profissionais de educação como, dicionários, enciclopédias e afins que
demandam de longos períodos de tempo para se atualizarem, foram sem pudor
algum substituídos pela televisão com notícias em tempo real e pela teia de
alcance mundial (www) com muito mais eficiência e qualidade onde a
atualização se mede a taxa de “bits” por segundo.
Sem dúvida alguma temos a necessidade e a responsabilidade de fomentar
junto a sociedade um debate e exposição de idéias sobre como engajar o
jovem no centro da questão sobre a formação daqueles que nos substituirão na
direção e condução deste país, pois a nação que negligenciar este preceito
estará fadada ao fracasso.
Pensemos nisso.
Autor: José Carlos Castello Branco
(Versão Original)


A juventude em proposta


Paralela a crises sociais e financeiras, existe uma onda crescente de
organizações não governamentais que curiosamente possuem líderes e
membros cada vez mais jovens.
A iniciativa solidária desses jovens engajados em movimentos sociais,
comprova que além do empreendedorismo precoce, existe a compreensão de
que o desenvolvimento intelectual está interligado com o fato de ensinar.
Os jovens procuram a troca de experiências através da criação de bibliotecas
em seus bairros, alfabetização de outros jovens e adultos, trabalhando como
voluntário ou por ajuda de custo.
A juventude vem como uma proposta, simbolizando o novo. Os jovens nos
sugerem uma reciclagem de pensamentos e comportamentos aliados a todas
as novas formas de conhecimento.
A sugestão do coletivo, que transcende a questão política, relaciona a troca de
conceitos com o novo. Isso comprova o quanto o jovem é bom professor e que
sempre onde houver espaço para aceitação, a troca de conhecimento e
vontade para ensinar e aprender, a juventude terá oportunidade de mostrar
resultados eficazes em favor da sociedade.
Autor: Ignes Emanuela Gomes de Freitas
(Versão Original)

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