As despesas com a nova prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já superam R$ 130 milhões. O contrato assinado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e pelo consórcio formado pelo Cespe e pela Cesgranrio apresenta um custo operacional de R$ 99,9 milhões.
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VESTIBULAR DA UEL DE 7 A 9 DE DEZEMBRO
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O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) determinou na tarde de 26 de outubro, que o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) designem nova data de realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para 22 alunos judeus, ligados ao Centro de Educação Religiosa Judaica de São Paulo.
Segundo informações publicadas no site do TRF, A medida foi representada pelo advogado Rogério Terra. O desembargador federal Mairan Maia é o relator do processo no TRF-3.
Para os olhos do mundo corporativo, o aluno de uma boa faculdade já foi aprovado duas vezes: uma quando passou no vestibular e outra quando se formou, já que o grau de exigência nestas instituições costuma ser bem maior.
Em um primeiro momento, o nome da universidade pesa muito, já que o recém-formado não conta com – quase – nenhuma experiência profissional que possa definí-lo como bom ou ruim no mercado de trabalho.
É claro que não é a faculdade que faz o aluno e, sim o contrário. E é por isso que o sucesso do profissional depende muito do empenho que o mesmo teve enquanto estudante. Aqueles que não tiveram oportunidade de estudar em uma universidade renomada devem dedicar-se em dobro para serem levados a sério em uma entrevista, por exemplo.
Tudo isso pesa mais no início da carreira, já que posteriormente o que vai determinar a competência do sujeito é o resultado obtido em suas experiências profissionais, os benefícios gerados às empresas, suas características comportamentais e produtividade. É possível encontrar boas faculdades tanto em universidades públicas quanto privadas. A USP (Universidade de São Paulo), por exemplo, é considerada uma das 200 melhores universidades do mundo, ocupando o 113º lugar, segundo o Webometrics Ranking of World. Na mesma pesquisa, a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) ocupa a 213ª posição e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), 330ª.
Afinal, como saber se uma universidade é bem conceituada? É possível encontrar ajuda em revistas e jornais que produzem rankings de qualidade e também no site do MEC (Ministério da Educação e Cultura), que disponibiliza a visualização dos rendimentos acadêmicos das universidades. Você também pode fazer uma pesquisa junto a profissionais da área (de algum curso específico), perguntando-lhes sua opinião. Uma boa opção é também ficar de olho nos meios de comunicação: eles sempre perguntam a opinião de especialistas de universidades renomadas.
Mesmo quando famosas, a escolha da universidade ideal deve ser feita com cautela. Perguntas importantes devem sempre ser feitas antes de se decidir por um curso em determinada faculdade.
Uma avaliação realizada pelo próprio MEC pode lhe ajudar a decidir pelas graduações melhor conceituadas. Todos os anos, a instituição escolhe um grupo de cursos para terem sua qualidade testada. O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) é uma prova de conhecimentos específicos da área aplicada para alunos ingressantes e concluintes do curso, para que seja avaliado o conhecimento agregado ao longo da formação superior. Os cursos são classificados com notas de 1 a 5 e para conhecer os campeões do último Enade (2007).
O vestibular deve ser prioridade, mas não exclusividade na sua vida. Veja como é possível conciliar estudo e lazer.
Agora aprenda como fazer a sua tabela! O período da manhã é reservado para o colégio, menos o Domingo, e já que não há necessidade de acordar cedo o melhor é aproveitar o tempo para descansar (inclusive das baladas do sábado). Importante do domingo: não se exceder no descanso também: quanto mais você dorme, mais o seu corpo pede por descanso – o ideal é não ficar até muito tarde na cama. Depois que a gente chega do colégio, tudo o que se quer é comer e tirar um cochilo. Isto não é proibido, muito pelo contrário: é muito saudável. Depois que você come, o seu corpo concentra o sangue e as energias para digerir o almoço, ou seja, sua força está no seu estômago. Nem adianta ficar forçando o cérebro, não vai sair nada, portanto, o melhor é comer e dar um tempo. Duas horas são suficientes, nada de pegar o resto da tarde pra dormir!
Depois de descansar, o jeito é pegar no batente: 4 horas de estudo, que você deve concentrar em alguma área, por exemplo: tente ver o conteúdo de matemática, física e química num dia só, porque assim o seu cérebro vai estar mais concentrado em matérias de exatas, facilitando a compreensão e memorização do conteúdo. No sábado o esquema é livre: você pode fazer o mesmo da semana ou se ocupar com outras atividades. A dica é aproveitar esse tempo para ler os livros literários cobrados no vestibular ou revistas e jornais para ficar por dentro do que anda acontecendo no mundo (o tema cobrado nas redações geralmente é de atualidade).
No final da tarde o tempo fica livre para estudar alguma língua estrangeira (que aqui exemplificamos como Inglês) ou praticar algum esporte. A atividade esportiva é importante para arejar a mente, exercitar o corpo e descarregar energias. Nessa época o stress é grande e é preciso fazer com que ele seja dissipado de alguma maneira e o esporte é o mais indicado para este fim.
No fim do dia, DORMIR! É, dormir! Nada de ficar até tarde pra ver um filme ou se empolgar com a novela. O seu corpo precisa de um descanso contínuo de 8 horas por dia para estar capacitado a aprender no dia seguinte. No sábado você está liberado do horário fechado de 22h, porque no domingo não é preciso acordar cedo. No entanto, no domingo é importante lembrar que segunda é dia de índio! Tem que acordar cedo outra vez e aí: dá-lhe estudante às 22h na cama!
A recompensa
Se você acha que ter sua vaguinha garantida na universidade é a única vantagem, então está completamente enganado. Além de poder estudar um assunto que você realmente escolheu e gosta, o lance é se preparar para as muitas festas que virão. A galera da faculdade é muito animada e sem as preocupações e pressões do pré-vestibular.
Na faculdade, Letícia se espantou com a quantidade de convites para diversão: “as festas aumentaram muito, inclusive durante a semana”. Da mesma maneira aconteceu com Pedro, que hoje participa de vários churrascos, do “futebolzinho” e das festas que o pessoal organiza. “Tem muita curtição, o pessoal é muito animado e a gente se reúne sempre que possível”.
Já Izabela, que mora sozinha em Portugal, afirma que as festas são muitas, mas as responsabilidades também. “As festas aumentaram, mas aqui a gente tem que estudar muito e a responsabilidade cresce. Ao mesmo tempo em que a liberdade aumenta, percebemos que temos que selecionar as baladas, porque temos que começar a estudar uns 6 meses antes das provas…”. O tempo que ela necessita para estudar é proporcional à dificuldade dos exames na Universidade de Coimbra, que ela afirma nem ser possível comparar com os exames das universidades brasileiras. E brinca: “Cada prova para passar é como se fosse uma Fuvest!”.
A decisão
Calma, não comece a arrumar as malas nem desista da idéia de deixar sua cidade antes de ler algumas dicas:
A incerteza na hora de escolher um curso para prestar vestibular é grande e, na dúvida, o melhor é optar pelos cursos tradicionais, como medicina ou direito, certo? Errado. Fazer uma escolha antes de estar preparado para ela é, no mínimo, uma perda de tempo e dinheiro. Estudar em uma faculdade que não tem nada a ver com você traz decepção e mais incertezas.
•MANUTENÇÃO DE AERONAVES: Para atender à grande demanda das empresas aéreas.
Para você fazer uma boa revisão visando o vestibular é necessário estudar bastante no segundo semestre, conhecer os tópicos mais importantes de cada disciplina e, principalmente, chegar descansado na "reta final".
De nada adianta muita informação acumulada e a mente confusa.
Inicialmente você deve planejar o tempo que falta, estudando sempre, mas sem deixar de lado a leitura, o lazer e o repouso.
No colégio, no cursinho ou em ambos, assista todas as aulas com atenção. Uma boa maneira, e responsável, de facilitar a revisão.
Caso você não seja aluno de um cursinho e fizer sozinho a revisão, procure resolver muitos exercícios dos assuntos mais "chatos" para você e reveja, pausadamente, tudo aquilo que exige memorização.
A experiência mostra que não existe uma "fórmula" mágica ou uma lista de dicas, muito menos alguém que adivinhe aquilo que vai cair.
Quanto maior a regularidade do seu estudo a partir de agora, mais tranqüila será a revisão e, tenha certeza, menor será sua ansiedade.
Para estudar com alguém ou com um grupo, aceite apenas companhias positivas e não concorrentes que "torcem" contra. Para os dias de exame lembre que vestibular bem feito não tem pegadinhas. Numa prova de questões dê respostas claras, objetivas e não romanceadas. Acima de tudo acredite no sucesso e procure manter a calma. Sua vida está apenas começando.
Já que os vestibulares estão ajustando foco para o raciocínio (estão?) e se afastando a "decoreba", mantenha-se atualizado em todas as disciplinas. As novidades científicas, políticas, tecnológicas etc. sempre são objeto de questões feitas nos vestibulares.
Prof. Antônio Carlos Pezzi - professor de Biologia do cursinho Universitário.
Como escolher o curso superior ideal
Por Aline Gonçalves, da Tempestade Comunicação
A intensa proliferação de cursos de ensino superior e profissionalizantes, sustentada pelos incentivos que têm levado cada vez mais jovens à busca de um diploma para o mercado de trabalho, não tem facilitado a escolha tanto da carreira ideal quanto do curso adequado.
O número de jovens brasileiros entre 18 e 24 anos matriculados em cursos superiores dobrou nos últimos dez anos. Segundo recentes dados da Síntese dos Indicadores Sociais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano passado, 13,9% da população nessa faixa etária estava matriculada em uma faculdade, contra 6,9% em 1998. Boa parte dessas matrículas ocorre em virtude de projetos que facilitam o acesso à faculdade, como o ProUni (Programa Universidade para Todos), do governo federal, e sistemas de financiamento, como o Fies, também gerido pelo poder público.
Em consequência da facilidade de acesso dos jovens ao ensino superior, aumentou também a diversidade de cursos ofertados. Como escolher qual vestibular prestar entre mais de 200 opções? Segundo a consultora Ana Paula Döring, da Ana Paula Döring Desenvolvimento Profissional, essa avalanche de alternativas pode dar um verdadeiro nó na cabeça dos jovens, que não sabem por onde começar a escolha, gerando angústia, medo e ansiedade.
"Além de buscar informações sobre o que cursar, é preciso diálogo franco e aberto sobre seus sonhos e a realidade do mercado com pessoas de confiança, como família, professores, amigos e bons profissionais de apoio", indica Ana Paula.
Ruth Bandeira, diretora da De Bernt Entschev, empresa de consultoria em recursos humanos de Curitiba, acredita que muitas pessoas, de todas as idades, têm dificuldade em identificar qual carreira seguir. "O mais importante é escolher uma profissão com se tenha afinidade", diz.
Além da variedade de carreiras, há a dificuldade de se escolher o formato da faculdade. Entre as graduações, existem licenciaturas, bacharelados e ainda os cursos de tecnologia, mais focados, detalhistas e que visam o mercado em curto prazo. "Os bacharelados desenvolvem uma visão mais ampla e preparam para a gestão", explica Ruth. A consultora da De Bernt alerta que as oportunidades para os tecnólogos ainda são restritas, mas estão em crescimento. No caso de áreas voltadas à tecnologia da informação, os profissionais já são muito bem aceitos pelo mercado.
Outra diferença é que nos cursos de tecnologia há mais aulas práticas, enquanto no formato tradicional de graduação a carga teórica é maior, especialmente nas áreas de ciências humanas.
Modismos profissionais
A percepção do mercado de trabalho também pode influenciar na escolha da carreira e da trajetória profissional. Os cursos da moda, normalmente relacionados às tendências imediatas de mercado, conquistam muitos dos indecisos. A gerente de atendimento da Catho, empresa de recolocação profissional, Camila Mariano, afirma que o interesse pela área de atuação deve ser analisado com carinho, mas ressalta ela a necessidade de o candidato estar atento à realidade das vagas de empregos.
As áreas de tecnologia da informação e comunicação, agronegócio, educação, administração e entretenimento são algumas das apontadas como mais promissoras hoje em dia. Mas fique de olho também nas profissões que dão acesso aos chamados empregos verdes, aqueles relacionados às novas tecnologias ambientais, à educação para preservação da natureza e ao consumo consciente, enfim, trabalhos ligados à sustentabilidade.
"Também não podemos deixar de destacar a possível ampliação na área de engenharia de petróleo, onde há poucos profissionais especializados e um aumento de oportunidades em vista com [a descoberta das reservas óleo na camada] pré-sal", afirma.
Na opinião de Camila, o setor de educação está entre os que mais geram postos de trabalho, tendo como indicador especial o aumento de oportunidades para professores universitários - é uma via de mão dupla, pois, se a cada dia cresce o número de instituições de ensino superior, por consequência sobe o número de vagas no setor.
Ela ainda aponta o aumento de oportunidades para os formados nos cursos de tecnologia em gestão de pessoas e gestão ambiental. Porém, faz um alerta àqueles que optam por outras novidades, como design de games. "O mercado é restrito e o estudante deve procurar estágios para ganhar experiência o quanto antes."
Graduação em dose dupla
Até para quem já tem diploma, a escolha de um segundo curso pode ser difícil. As pessoas que pretendem mudar de carreira ou ampliar o leque de oportunidades devem procurar aproveitar o conhecimento e as experiências anteriores na nova carreira. É o que faz a jornalista Beatrice Gonçalves, que buscou uma nova graduação em ciências sociais na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).
"Procurei a segunda faculdade porque sempre gostei de política e vi que o curso de Ciências Sociais poderia me dar os embasamentos teóricos necessários para trabalhar com política no jornalismo", explica Beatrice. Mas ela ressalta a dificuldade em conciliar os estudos com a rotina de trabalho. "Não consigo fazer muitas disciplinas por semestre e acabo sempre atrasando a minha formatura."
Amanda Tortelli Bavaresco, estudante de 20 anos, é outra que aposta na dupla graduação. Ela termina este ano o curso de Tecnologia em Comunicação Institucional pela UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e, ao mesmo tempo, se prepara para prestar um novo vestibular em Direito. A intenção é agregar conhecimentos e ampliar oportunidades. "Ter duas graduações valoriza o currículo e abre portas em mais frentes de atuação", acredita.
Vale usar todas as ferramentas disponíveis para acertar na escolha, sem esquecer que cada profissional empreende a própria carreira no decorrer da vida. Seguindo as novas tendências em gestão e desenvolvimento de pessoas, muitas empresas dão às habilidades pessoais o mesmo peso da formação intelectual. Assim, a escolha da área de graduação não é mais, necessariamente, uma decisão estática para toda a vida, o que pode ajudar a encarar a decisão com mais naturalidade e espontaneidade.
Qualidade de ensino
Depois de decidida a carreira, é necessário escolher onde prestar o vestibular. Uma forma de se orientar é consultar as avaliações do MEC (Ministério da Educação), como o IGC (Índice Geral de Cursos da Instituição), que analisa a qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação.
As instituições são classificadas em faixas que vão de um a cinco. Em 2008, foram avaliadas aproximadamente 2 mil instituições de ensino superior e somente 21 conquistaram a nota máxima. Entre elas estão a Ebape (Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas), do Rio de Janeiro, o ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), de São José dos Campos, a Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto), a Ebef (Escola Brasileira de Economia e Finanças), do Rio de Janeiro, e a FGV (Escola de Administração de Empresas), de São Paulo. Para consultar a lista completa acesse: http://www.inep.gov.br/areaigc.
As novas regras ortográficas estão valendo desde o dia 1º de janeiro de 2009. De acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até 2012 valem as duas formas de escrever: a antiga e a nova. O objetivo da Reforma Ortográfica é acabar com as diferenças entre a grafia do Brasil e a dos demais países em que a língua portuguesa é o idioma oficial.
VEJA A SEGUIR AS NOVAS REGRAS:
Mudanças no alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram introduzidas as letras k, w,y. O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
As letras k (cá), w (dáblio), y (ípsilon), que, na verdade, não tinham desaparecido dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações, como, por exemplo:
a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt).
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Trema
Caiu o trema, sinal (¨) colocado sobre a letra U para indicar que ela era pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui. Agora devemos escrever: tranquilo, sequência, sequestro, quinquênio, eloquente, equestre, cinquenta, linguiça, ensanguentado, arguir, delinquente, frequente, bilíngue etc.
Obs.: Permanece apenas nas palavras estrangeiras que já tinham o trema e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.
Mudanças nas regras de acentuação
1. Cai o acento dos ditongos abertos éi, ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Agora devemos escrever: plateia, ideia, assembleia, jiboia, (eu) estreio, (ele) estreia, joia, celuloide, paranoico, heroico etc.
Obs.: As palavras oxítonas (que têm acento tônico na última sílaba), terminadas em éis, éu, éus, ói, óis, e as palavras monossílabas tônicas que contêm esses ditongos abertos continuam a ser acentuadas. Exemplos: papéis, chapéu, chapéus, herói, heróis, céu, céus.
2. Nas palavras paroxítonas, cai o acento no I e U tônicos quando vierem depois de um ditongo. Agora devemos escrever: feiura, baiuca etc.
Obs.: Se a palavra for oxítona e o I ou o U estiverem em posição final (ou seguidos de S), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí, Jundiaí.
3. Cai o acento das palavras terminadas em eem, oo, oos. Agora devemos escrever: veem, leem, deem, creem, abençoo, voo, voos, enjoo etc.
4. Cai o acento agudo no U tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo do verbo arguir. O mesmo vale para o verbo redarguir.
5. Cai o acento que diferenciava os pares de palavras: pára - para / pólo(s) - polo(s) / péla(s) - pela(s) / pêra - pera / pêlo(s) - pelo(s). Agora, em qualquer situação, escreve-se: para, polo (s), pela (s) , pera, pelo (s).
Observações:
(1) Permanece o acento diferencial em pôde / pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder. Pode é a forma do presente.
(2) Permanece o acento diferencial em pôr / por. Pôr é verbo. Por é preposição.
(3) Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir, etc.). Exemplos: ele tem - eles têm / ele vem - eles vêm / ele mantém - eles mantêm / ele convém - eles convêm / ele detém - eles detêm / ele intervém - eles intervêm.
(4) É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma / fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja:
Pegue a forma do bolo. / Pegue a fôrma do bolo.
Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo geral atualizado das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, incluindo as novas orientações estabelecidas pelo Acordo.
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, tais como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice, etc.
- Regra básica:
Sempre se usa o hífen diante de H: anti-higiênico, super-homem, sobre-humano etc.
- Outros casos:
I - Prefixo terminado em vogal:
1. Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo, autoestrada etc.
2. Sem hífen diante de consoante diferente de R/S:
anteprojeto, semicírculo, antipoluição, antipedagógico etc.
3. Sem hífen diante de R/S. Dobram-se essas letras:
antirracismo, antissocial, semirreta, ultrassom, minissaia etc.
4. Com hífen diante da mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas etc.
1. Com hífen diante da mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário etc.
2. Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico etc.
3. Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante etc.
Observações
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por M, N e Vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por O: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.
5. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Ex.: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu etc.
(1) Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani, como açu, guaçu e mirim: capim-açu, amoré-guaçu, anajá-mirim etc.
(2) Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.
(3) Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:
Na cidade, conta- O diretor foi receber os ex-
-se que ele foi viajar. -alunos.