12:34

QUEM INVENTOU O VESTIBULAR?

Conheça a história do exame que gera inflamados protestos dos alunos

Matar, torturar, socar. Essas são algumas das ações que os vestibulandos se prontificaram a fazer com o ministro da Justiça e Negócios Interiores, de 1910 a 1913, Rivadávia da Cunha Corrêa.
E o que esse senhor fez para merecer tamanha violência? Nada. Só foi ele quem instituiu o uso de concurso vestibular em todo o país para o ingresso no ensino superior.
A decisão foi tomada em 1911, diante da crescente demanda e o praticamente estável número de vagas no ensino superior.
Até então só cursava o terceiro grau quem tivesse estudado no colégio D. Pedro 2º, do Rio de Janeiro, ou em colégios certificados por inspetores federais como do mesmo nível.
No princípio, os exames eram escritos e orais sobre línguas e ciências. Cada escola fazia a sua própria prova. Não havia um exame unificado por instituição.


Incompatível

Mudanças mais significativas foram acontecer somente na década de 70. Antes disso, de acordo com o vice-diretor da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), José Atílio Vanin, os exames cobravam conhecimentos compatíveis apenas com o primeiro ano da faculdade.
"A prova abordava questões de matemática, física, química, redação e uma língua estrangeira. A extensão de conhecimento era menor, mas era mais aprofundado que hoje", compara.
Vanin afirma que, em razão disso, era quase impossível ser aprovado no vestibular ao sair do ensino médio, o que proliferou a criação dos cursinhos.
Nos anos 60 surgiram os primeiros vestibulares unificados, como o Cecem, que reunia faculdades de medicina e posteriormente de biológicas e saúde, e o Cecea, com escolas de administração, direito e humanas em geral.
Outra dificuldade (para que ninguém diga que hoje é muito pior, se bem que mais estressante) era que as instituições federais realizavam os exames na mesma data, o que impedia as migrações interestaduais.
Com a criação da Comissão Nacional do Vestibular Unificado, na década de 70, para regulamentar a seleção, isso acabou.
O conteúdo dos exames teve de se restringir às disciplinas do ensino médio, o que, teoricamente, terminaria com a necessidade dos cursinhos. Resolução que, hoje se sabe, não funcionou.
A Fuvest só foi surgir em 1976, selecionando no mesmo exame candidatos à USP (Universidade de São Paulo), à Unesp (Universidade Estadual Paulista) e à Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). O primeiro divórcio foi da Unesp, em 83. A Unicamp saiu em 85.


Mas por quê?

Os vestibulandos de hoje, que enfrentam maratonas de provas e uma competição que às vezes supera os cem candidatos por vaga, até entendem a necessidade de algum tipo de processo, mas não se conformam com o vestibular.
"Tudo bem, era necessário fazer alguma coisa, mas podia ser um processo mais ameno", reclama Charlene Bertão Costa, 18, que vai prestar medicina.
"Se eu encontrasse esse cara (o ministro), matava, faria dele o alvo de toda a minha raiva", brinca. Mais calma, ela questiona: "Eu só queria saber por que ele resolveu fazer isso".
Menos revoltado, o candidato a administração Caio Napoli Galvão, 17, diz que não acha o sistema ruim, mas faz críticas. "Com o vestibular você acaba decidindo o seu futuro em dois ou três dias."
A também candidata a uma vaga em medicina Alice Bei, 17, avisa que se conhecesse Corrêa, faria ele provar do próprio veneno. "Convidaria ele para prestar um vestibular bem difícil para ele ver se é bom."
Em 1996, a nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases) estabeleceu que as instituições de ensino superior são livres para decidir o processo de seleção que querem usar. Mesmo assim, aos 88 anos, o vestibular continua firme e forte.

Fonte:
http://www.profcupido.hpg.ig.com.br/quem_inventou_o_vestibular.htm


12:19

PEROLAS DO VESTIBULAR


Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxigênio. (Será que foi morto por tentar vende-lo)

O nervo ótico transmite idéias luminosas ao cérebro. (Ah! por isso surgiu o iluminismo e depois ninguém mais teve idéias?)

O vento é uma imensa quantidade de ar. (Aff, eu pensava que era um sopro das arvores.)

O terremoto é um pequeno movimento de terras não cultivadas. (Deve ser algum grupo afiliado ao MST. )

Os egípcios antigos desenvolveram a arte funerária para que os mortos pudessem viver melhor.(É verdade por que depois que morre é que se vive melhor. Eita Celebro!!!)

Péricles foi o principal ditador da democracia grega. (Por isso é que existe a democracia para ser governada por um ditador… Vixe essa foi F…)

O problema fundamental do terceiro mundo é super abundância de necessidades. (O animal que escreveu isso deve ter raciocinado com a própria abundância e não com o cérebro.)

O petróleo apareceu há muitos séculos, numa época em que os peixes se afogavam dentro d’água.(Correto, nessa epoca não conhecida existia homen bomba que explodia a bomba e não morria)

A principal função da raiz é se enterrar. (Como!)

A Igreja, ultimamente, vem perdendo muita clientela. (Pra quem??? E de quem é a culpa???.)

O sol nos dá luz, calor e turistas. (E onde não tem sol não tem turistas…).

As aves têm na boca um dente chamado bico. (O tal dente é o de cima ou debaixo.)

A unidade de força é o Newton, que significa a força que se tem que realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contrário. (Misericórdia Senhor.)

Lenda é toda narração em prosa de um tema confuso. (Entendeu né? Todo discurso de político é uma Lenda.)

A harpa é uma asa que toca. (E o que é um Trombone de Vara…)

A febre amarela foi trazida da China por Marco Pólo. (Se Marco Pólo tivesse viajado aos EUA traria a Febre Vermelha, dos índios… )

Os ruminantes se distinguem dos outros animais porque o que comem, comem por duas vezes. (Deve ter se auto-observado para chegar a tal conclusão)

O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por dia. (Ai que susto! Pensei que ele também parava.)

Quando um animal irracional não tem água para beber, só sobrevive se for empalhado. (Será que alguém da familia dele, teve esse destino?)

A insônia consiste em dormir ao contrário. (Esplêndido. Morre é viver ao contrário, não é?)

A arquitetura gótica se notabilizou por fazer edifícios verticais. (Puta merda… Esse trabalha na firma do pai que faz edifícios horizontais)

A diferença entre o Romantismo e o Realismo é que os românticos escrevem romances e os realistas nos mostram como está a situação do país. (Mentira, porque ninguém me disse isso antes…)

O Chile é um país muito alto e magro. (Já a China é um país baixo, gordo e dos olhos puxados!)

As múmias tinham um profundo conhecimento de anatomia. (Por isso estão vivas até hoje, não?.)

O batismo é uma espécie de detergente do pecado original. (A Confissão seria o sabonete, a moringa com a Água Benta o chuveiro…)

Na Grécia, a democracia funcionava muito bem porque os que não estavam de acordo se envenenavam. (Pensando bem, não é má idéia. O difícil é convencer as pessoas).

A prosopopéia é o começo de uma epopéia. (E uma Centopéia deve ser 100 Epopéias.)

Os crustáceos fora d’água respiram como podem. (Inteligente).

As plantas se distinguem dos animais por só respirarem a noite. (Era melhor não ter escrito nada! )

Os hermafroditas humanos nascem unidos pelo corpo. (Já os Xifópagos são indivíduos bi-sexuais…)

As glândulas salivares só trabalham quando agente tem vontade de cuspir. (Esse daria um bom médico… se nascesse uma 10vs e mudasse de celebro)

A fé é uma graça através da qual podemos ver o que não vemos. (Encontrada a cura da cegueira…)

Os estuários e os deltas foram os primitivos habitantes da Mesopotâmia. (Como é que é?!?!?!)

O objetivo da Sociedade Anônima é ter muitas fábricas desconhecidas. (O Tráfico de Drogas e o crime organizado também são S.A’s.)

A Previdência Social assegura o direito a enfermidade coletiva. (O Plano de Saúde só serve para quando você está doente, não é?)

O Ateísmo é uma religião anônima. (Da choice animal, é a S.A. de Deus…. )

A respiração anaeróbia é a respiração sem ar que não deve passar de três minutos. (O medo do professor é descobrir que um quadrúpe desses foi seu meu aluno…)

O calor é a quantidade de calorias armazenadas numa unidade de tempo. (Mede aê e depois quanto tem…)

Antes de ser criada a Justiça, todo mundo era injusto. (Isso é verdade….)

Caractere sexual secundário são as modificações morfológicas sofridas por um indivíduo após manter relações sexuais. (Agora, imagine a aparência de uma prostituta depois de 15a 20 anos de “Modificações Morfológicas”.)


Fonte:
http://www.mundoesquisito.com/perolas-do-vestibular
/

12:05

CURIOSIDADES DO VESTIBULAR

Noites maldormidas, pilhas de livro, muita pressão. A angústia pré-vestibular não atinge apenas os vestibulandos. Quem elabora e corrige as provas passa por situações semelhantes.

"Não há remuneração que pague a pressão que recebemos e o serviço que fazemos. Não há nada pior do que uma questão sua ser anulada", diz Aécio Pereira Chagas, 65, professor aposentado do Instituto de Química da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Na universidade desde 1969, o professor já perdeu as contas de quantos vestibulares organizou, quantos dias levou para formular uma questão, quantas provas já corrigiu.

Se uma questão malfeita atrapalha o aluno, uma resposta ruim acaba com o dia do corretor. Chagas conta que, faz alguns anos, uma questão pedia ao aluno que distinguisse uma porção de sal de uma de açúcar, mas sem provar nenhuma delas. "O aluno respondeu que era só dissolver cada produto em água, pegar uma seringa, chamar um diabético e injetar a solução em sua veia. Se a pessoa morresse, era açúcar", conta o professor, sem esconder a revolta.

O físico Leandro Tessler, coordenador do vestibular da Unicamp, também diz como é deprimente perceber que muitos alunos não têm noção da realidade. "Certa vez, pedimos a estimativa do peso de uma vaca. Alguns colocaram que uma vaca pesava dois quilos", lamenta. "É por essa razão que o nosso vestibular pede que o aluno tenha senso crítico."

Porém, as experiências desagradáveis podem ser bastante úteis. E, na maior parte das vezes, o são. Afinal, passa pelas mãos dos corretores um mapa amplo e bastante detalhado do patamar em que se encontra o aprendizado de uma determinada disciplina. Essas informações geram idéias de como aperfeiçoar o ensino da matéria e podem virar teses de mestrado ou doutorado na área de educação.

Como não têm contato com o resultado do trabalho, as recompensas para os elaboradores são outras. A primeira é cívica. Roberto Costa, um dos coordenadores da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), instituição que organiza as provas para os mais de 150 mil alunos que tentam uma das 10 mil vagas na USP (Universidade de São Paulo), afirma: "Nosso papel é criar e manter a fórmula que traz os melhores alunos para a universidade".

A segunda recompensa é determinar como uma disciplina será ministrada em sala de aula, tamanha é a influência dos vestibulares sobre o ensino médio. "Muitos elaboradores têm esse sonho", afirma o físico Fernando Dagnoni Prado, coordenador do vestibular da Unesp (Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho). Porém, os sonhos não bastam. É preciso saber de onde vêm os alunos. "Os professores universitários são muito desligados da realidade do ensino médio", afirma Luiz Langlois, coordenador acadêmico do vestibular da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Em troca desses benefícios, a pessoa que se dispõe ou é escolhida para corrigir ou elaborar as provas deve aceitar um conjunto de regras. Entre elas, jurar sigilo sobre suas atividades e manter sua ligação com a organização em segredo. Tanto na elaboração quanto na correção, os professores se comprometem a não revelar nem uma palavra do que foi discutido e decidido. "As pessoas assinam um contrato e a sua identidade só é conhecida pelas pessoas que organizam o vestibular", afirma Leandro Tessler, coordenador da Unicamp.

Para garantir que essas regras não sejam quebradas, a seleção é feita pelos coordenadores dos vestibulares ou por pessoas de sua confiança com base em critérios que levam em conta a experiência do professor em outros vestibulares e quem o indicou. Os coordenadores dos vestibulares também passam por esse crivo. Eles são escolhidos pelos reitores, geralmente, depois de anos de experiência como corretores, elaboradores e coordenadores de provas.

Para arcar com essa responsabilidade, um corretor de provas recebe entre R$ 1.000 e R$ 1.500. Os elaboradores ganham entre R$ 1.500 e R$ 2.000. Esses são os valores pagos em São Paulo. No Rio de Janeiro, eles sobem: um corretor ganha R$ 2.500 e um elaborador, R$ 3.000. Nos dois Estados, o valor é sobre um conjunto de serviços.

O professor que cria as questões se dedica a essa tarefa, em média, durante sete meses. Os grandes vestibulares trabalham com, aproximadamente, 45 professores. Já um corretor faz um trabalho de 8 horas diárias, geralmente por um período de 15 dias. Os vestibulares recrutam um contingente que varia de 400 a 500 professores.

Outra característica dessa confraria são as particularidades de seus membros. David Felipe Hasting, 61, coordenador do vestibular da FGV (Fundação Getúlio Vargas), em São Paulo, passou quase toda a carreira na iniciativa privada. Formado em administração de empresas, Hasting virou professor há dez anos.

"Quem corrige provas poderia ser analista financeiro de uma grande empresa, já que a função exige paciência e método apurado", afirma. "Quem elabora uma prova poderia ser publicitário. É uma pessoa muito criativa e se expressa bem."
Mas, apesar da importância das pessoas, os vestibulares foram criados para funcionar independentemente delas. "A Fuvest foi pensada por cientistas da computação como um sistema fechado imune a fraudes", afirma Roberto Costa, um de seus criadores.

Cada página do caderno de questões dissertativas do vestibular da USP é corrigida por um professor diferente. Para manter o padrão, os computadores avaliam quão rigoroso é o corretor. O objetivo é evitar que a avaliação seja muito rigorosa com alguns alunos e muito branda com outros.

Durante o processo de correção, os professores são confinados em um andar do prédio da Fuvest. Os acessos a esse andar são bloqueados por dois portões de metal. O clima tenso da correção só é quebrado pelo brilhantismo de alguns alunos. "Muitas vezes, a gente passa horas namorando uma boa redação", afirma o professor Costa.

A professora Maria Alzira Colombo, 62, corrigiu provas de história da Fuvest durante dez anos. Ela conta que, quando um aluno vai muito bem, os professores gritam uns para os outros: "Olha! Aqui tem um gênio!".

(Folha de S. Paulo)

17:08

DESPESAS COM NOVA PROVA DO ENEM SUPERAM R$130 MILHÕES

As despesas com a nova prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já superam R$ 130 milhões. O contrato assinado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e pelo consórcio formado pelo Cespe e pela Cesgranrio apresenta um custo operacional de R$ 99,9 milhões.

A contratação foi feita em caráter emergencial e não teve licitação. Segundo extrato de dispensa de licitação publicado pelo Inep, cabe ao consórcio a responsabilidade de operacionalizar os procedimentos relativos ao Enem 2009.

A contratação do consórcio foi feita após o vazamento da prova do Enem em 1º de outubro. Somados os valores de custo operacional e da impressão da nova prova pela RR Donnelly Moore (R$ 31,9 milhões), os valores já ultrapassam R$ 130 milhões. Além da impressão das provas, a gráfica será responsável pelo manuseio, pela embalagem, rotulagem e entrega dos cadernos de provas do Enem aos Correios.

O contrato anterior tinha um custo total de R$ 116 milhões e o Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção (Connasel), responsável pela realização da prova antes do vazamento já havia recebido do MEC cerca de R$ 38 milhões.

11:37

TRF DETERMINA TROCA DE DATA DE ENEM PARA GRUPO DE JUDEUS

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) determinou na tarde de 26 de outubro, que o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) designem nova data de realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para 22 alunos judeus, ligados ao Centro de Educação Religiosa Judaica de São Paulo.


Segundo informações publicadas no site do TRF, A medida foi representada pelo advogado Rogério Terra. O desembargador federal Mairan Maia é o relator do processo no TRF-3.

O Enem será realizado nos dias 5 e 6 de dezembro - respectivamente, sábado e domingo. A tradição judaica contempla o shabat - quando, aos sábados, os fieis ficam impedidos de realizar determinadas atividades. A decisão do TRF-3, no entanto, só faz menção a este grupo de alunos. Por enquanto, não está prevista medida que abarque toda a comunidade de alunos brasileiros que seguem a religião judaica.

18:01

O PESO DO NOME DA UNIVERSIDADE

Muito se fala sobre o peso do nome da universidade no currículo dos profissionais. Até onde esta história é verdadeira? De fato, o conceito da faculdade perante a sociedade é muito importante, principalmente quando se está entrando no mercado de trabalho.

Para os olhos do mundo corporativo, o aluno de uma boa faculdade já foi aprovado duas vezes: uma quando passou no vestibular e outra quando se formou, já que o grau de exigência nestas instituições costuma ser bem maior.

Em um primeiro momento, o nome da universidade pesa muito, já que o recém-formado não conta com – quase – nenhuma experiência profissional que possa definí-lo como bom ou ruim no mercado de trabalho.

É claro que não é a faculdade que faz o aluno e, sim o contrário. E é por isso que o sucesso do profissional depende muito do empenho que o mesmo teve enquanto estudante. Aqueles que não tiveram oportunidade de estudar em uma universidade renomada devem dedicar-se em dobro para serem levados a sério em uma entrevista, por exemplo.

Tudo isso pesa mais no início da carreira, já que posteriormente o que vai determinar a competência do sujeito é o resultado obtido em suas experiências profissionais, os benefícios gerados às empresas, suas características comportamentais e produtividade. É possível encontrar boas faculdades tanto em universidades públicas quanto privadas. A USP (Universidade de São Paulo), por exemplo, é considerada uma das 200 melhores universidades do mundo, ocupando o 113º lugar, segundo o Webometrics Ranking of World. Na mesma pesquisa, a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) ocupa a 213ª posição e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), 330ª.

Afinal, como saber se uma universidade é bem conceituada? É possível encontrar ajuda em revistas e jornais que produzem rankings de qualidade e também no site do MEC (Ministério da Educação e Cultura), que disponibiliza a visualização dos rendimentos acadêmicos das universidades. Você também pode fazer uma pesquisa junto a profissionais da área (de algum curso específico), perguntando-lhes sua opinião. Uma boa opção é também ficar de olho nos meios de comunicação: eles sempre perguntam a opinião de especialistas de universidades renomadas.

Mesmo quando famosas, a escolha da universidade ideal deve ser feita com cautela. Perguntas importantes devem sempre ser feitas antes de se decidir por um curso em determinada faculdade.

Uma avaliação realizada pelo próprio MEC pode lhe ajudar a decidir pelas graduações melhor conceituadas. Todos os anos, a instituição escolhe um grupo de cursos para terem sua qualidade testada. O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) é uma prova de conhecimentos específicos da área aplicada para alunos ingressantes e concluintes do curso, para que seja avaliado o conhecimento agregado ao longo da formação superior. Os cursos são classificados com notas de 1 a 5 e para conhecer os campeões do último Enade (2007).

17:35

A ORIGEM DO VESTIBULAR NO BRASIL

Vestibular: exame obrigatório para ingresso nas universidades no Brasil

A palavra vestibular vem do latim vestibulum, que significa entrada. Antigamente usava-se a expressão “exame vestibular” (exame de entrada), com o passar do tempo passou-se a usar apenas “vestibular” para designar esse tipo de prova.

Até o início do século XX, as universidades brasileiras eram ocupadas por estudantes de colégios tradicionais como o Dom Pedro II no Rio de Janeiro. Com o aumento da procura, que ultrapassou o número de vagas disponíveis, o então Ministro da Justiça e dos Negócios, Rivadávia da Cunha Corrêa, instituiu o vestibular no Brasil, em 1911.


As provas eram escritas e orais, continham questões de língua portuguesa, língua estrangeira, ciências (matemática, física e química) e conteúdo do primeiro ano de faculdade, onde os alunos recorriam a aulas especiais para estudar as matérias específicas, daí o surgimento dos cursinhos.


Nos anos 60 as provas das universidades federais eram realizadas todas no mesmo dia, o que impossibilitava o aluno de concorrer a mais de uma vaga em universidades do país, a não ser pelo vestibular unificado (um mesmo vestibular para várias instituições), que também surgiu nessa época.


Em 1970, foi criada a Comissão Nacional do Vestibular Unificado para regulamentar a seleção, os vestibulares passaram a ter datas distintas e o conteúdo da prova foi restrito a matérias do ensino médio.


A Fuvest foi criada em 1976, unificando os vestibulares da Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Essa unificação durou pouco tempo, em 1983 a Unesp se desvinculou e em 1985 a Unicamp fez o mesmo. Ainda assim, até hoje, a Fuvest continua sendo o maior vestibular do Brasil.

Por: Simone Basti Alves