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PROFISSÕES DO FUTURO II

•MANUTENÇÃO DE AERONAVES: Para atender à grande demanda das empresas aéreas.

O curso superior de Manutenção de Aeronaves tem caráter tecnológico, ou seja, forma o seu profissional em um tempo menor, ou seja, de 2 a 3 anos. O curso tem orientação mais técnica e é menor porque é um aprofundamento de uma disciplina da faculdade de Engenharia Aeronáutica e Ciências Aeronáuticas.

Sua importância no cenário nacional é formar profissionais capacitados para atender a crescente ampliação da frota de aviões e de companhias aéreas. O objetivo da faculdade é formar profissionais que desenvolvam habilidades para atuar na prevenção e correção de problemas de aeronaves, cuidando da manutenção, da aeronavegabilidade e da disponibilidade dos aviões brasileiros.

Depois de formado o técnico em manutenção de aeronaves poderá:

- Identificar e resolver problemas técnicos e operacionais;- Analisar sistemas, produtos e processos aeronáuticos;- Avaliar criticamente a operação e a manutenção em vários tipos de motores de aviação, sistema de hélices e rotores, grupos moto-propulsores, sistemas de pressurização, célula de aeronaves, dentre outros;- Avaliar o impacto das atividades aeronáuticas no contexto social e ambiental; - Avaliar a viabilidade econômica da implantação de novas técnicas de manutenção e de uso de novos equipamentos e- Trabalhar em aeroportos, empresas de manutenção aeronáutica ou companhias aéreas.

Na academia o aluno terá uma fundamentação teórica para planejar serviços, administrar e gerenciar recursos, promover mudanças tecnológicas e aprimorar condições de segurança, saúde e meio ambiente. As principais disciplinas são física, matemática, mecânica, eletrônica, aerodinâmica, química e empreendedorismo.



•ENGENHARIA DE AQUICULTURA: O curso que cuida da qualidade dos alimentos oriundos da água.

Assim como várias outras graduações, esta nasceu de uma disciplina oferecida em outro curso: o de Agronomia. O país tem uma costa extensa e, com ela, grandes oportunidades e potencial para cultivo de peixes. A intenção é que este profissional possa cuidar desde a produção, engorda, processamento até a distribuição do produto final para o consumidor. Esse produto pode advir de pisciculturas (peixes), raniculturas (rãs), ostreiculturas (ostras), mitiliculturas (mexilhão), carciniculturas (crustáceos, como caranguejos) ou de cultivo de peixes ornamentais.

A grande preocupação do curso é formar profissionais atuantes no meio ambiente e que forneçam projetos e novas técnicas de produção que explorem de forma sustentável os produtos aquáticos. Assim sendo, o engenheiro poderá projetar fazendas marinhas e desenvolver técnicas para o aumento da produção de organismos de água doce ou salgada com alta qualidade nutricional.

Ao se aprofundar nas áreas de cultivo, engenharia, economia e administração, o engenheiro estará apto a preencher vários postos de trabalho que surgem todos os dias – ou se tornar um empregador e trabalhar no seu próprio negócio. Um destes postos está na área de frigoríficos com foco em exportação que vêm contratando esse profissional para auxiliar os seus trabalhos, principalmente naquilo que se refira à qualidade de recepção e conservação dos produtos.

O egresso da faculdade pode:

- Elaborar, executar, supervisionar e avaliar planos, projetos, programas e ações aquícolas;- Identificar problemas e propor soluções viáveis;- Trabalhar em empresas privadas, do Estado ou não-governamentais;- Atuar na água, dentro dos barcos e- Atuar em terra, coordenando trabalhos.

As principais matérias do curso são cálculo, estatística, ecologia, zoologia, biologia aquática, bioquímica, meteorologia, hidrologia, fisiologia, administração, economia, direito e sociologia, além de passar quase metade do seu curso em aulas práticas como técnicas de navegação e cultivo de peixes, moluscos e crustáceos.

Este curso é disponível como graduação ou tecnológico e também pode ser conhecido como Engenharia de Pesca ou somente Aqüicultura.



•GESTÃO DE NÉGOCIOS EM SURF: Escritório na praia? É esse o ambiente do Tecnólogo em Gestão de Negócios em Surf.

A palavra surf é uma abreviação do verbete inglês “surface”, que quer dizer superfície. Desde que os primeiros surfistas, os habitantes da ilha de Uros, no Peru, que há 450 anos desafiavam o oceano Pacífico em balsas de palha (as primeiras pranchas), deslizando na superfície do mar, o esporte sofreu diversas adaptações, principalmente culturais.

De simples lazer passou a esporte, virou mania nos Estados Unidos da América nos anos 50 e ganhou adeptos em todo o mundo. Hoje, o mercado do surf, com seus campeonatos e produtos (pranchas, equipamentos e a própria imagem dos campeões) movimenta cerca de R$ 2,5 bilhões anualmente e cresce 10% ao ano desde 2000, só no Brasil.

Foi para movimentar tanta grana e diversificar os negócios deste esporte, que já está virando um empreendimento, que surgiu a procura por um profissional específico. Alguém que goste do esporte e ao mesmo tempo tenha noções de administração, economia, comunicação e marketing: este é o tecnólogo em Gestão de Negócios em Surf.

Diploma

O curso de Tecnologia em Gestão de Negócios em Surf atualmente é oferecido como graduação tecnológica de curta duração (apenas dois anos), pela Universidade Politécnica da Estácio de Sá (UNESA-RJ) e pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali – SC). Pra se ter uma idéia de quão novo é o curso, nas duas instituições as primeiras turmas tiveram início em 2007.

A 1ª referencia da Estácio foi um curso de bacharelado ministrado na Austrália chamado Surf Science and Technology (algo como “Ciência e Tecnologia do Surf”) na Edith Cowan University. O coordenador do curso na UNESA, o amante do surf André Alcântara Martins, 32 anos, conta que “Quando iniciei minha participação no projeto [de implantação do curso na Estácio], era essa nossa referência. Meu papel inicial foi ajudar a adaptá-lo à realidade nacional, especialmente à do Rio do Janeiro que é bem diferente da Austrália.”

André havia conhecido pessoalmente o curso na Austrália, que acontece em uma pequena cidade chamada Bunbury, ao sul de Peth, no oeste do país. Lá ele pôde ver com os próprios olhos como os gringos transformaram a paixão pelo surf em profissão, com diploma e tudo.

O curso

O coordenador indica o curso para “aqueles que gostariam de trabalhar em um mercado em expansão, que embora ainda lide com muito amadorismo, está se profissionalizando a cada dia”. Além disso, o curso é perfeito para quem quer viver profissionalmente do surfe e empreender seu próprio negócio na área. “É um curso muito interessante também, para quem já trabalha com surf, mas precisa se capacitar mais e melhorar seus rendimentos”, completa André.

Segundo André Martins, dentro da área de atuação do tecnólogo em Gestão de Negócios em Surf existem várias possibilidades, mas, as mais procuradas são: Fábricas de prancha, Organização de campeonatos e eventos e Gestão de lojas e marcas. Confira outras possibilidades de mercado deste profissional:

• Empresas de surfwear (roupas de surf)• Empresas de material esportivo• Academias e clubes• Assessoria de Imprensa de desportistas do surf• Mídias ligadas ao surf

Este tecnólogo também pode trabalhar como gestor de programas de esporte e lazer ou em empresas ou entidades de administração do esporte. Onde ele irá aplicar o que aprendeu em sala de aula depende do que mais gosta e de sua competência profissional.

Falando em sala de aula, o curso da Estácio envolve aulas práticas, teóricas e visitas técnicas. Ele é dividido em quatro módulos: Escolas e Serviços, Surfshop e Marcas, Produção de Pranchas e Equipamentos e Organização de Eventos. Ao final de cada módulo, o aluno ganha um certificado intermediário. Os quatro são: Gerente de Surfshop, Assistente de produção de pranchas, Gerente de Escolas e serviços em surf e Organizador de Eventos em Surf.

Veja algumas disciplinas que são destaques da grade curricular do curso de Tecnologia em Gestão de Negócios em Surf:• Empreendedorismo• Moda, arte e cultura no surf• Origens, história e evolução do surf• Turismo no surf• Marketing esportivo• Ecologia e educação ambiental• Produção de pranchas e equipamentos• Comunicação esportiva• História do surf no Brasil.



•PRODUÇÃO DE MÚSICA ELETRONICA: Já em pensou em fazer uma graduação para ser DJ profissional?

Totalmente absorvida pelos vários públicos e gostos, a música eletrônica é conhecida pela utilização de diversos equipamentos e instrumentos para sua modificação, o que a diferencia dos demais estilos. Apesar do seu aspecto contemporâneo, o estilo começou a ganhar os atuais moldes no início do século passado, com a popularização dos primeiros aparelhos de captação de som, como o fonógrafo.

Diante do grande aparato tecnológico disponível atualmente, os amantes da música eletrônica ganharam novos espaços de atuação e, com criatividade e talento, podem se dar bem na profissão de DJ. Uma graduação tecnológica, ainda recente no mercado, pode ser um diferencial a mais para quem vê no estilo uma profissão.

O curso de Produção de Música Eletrônica já existe em outros países, como na Espanha, onde é oferecido pela Universidade Laureate. A idéia de criar uma graduação específica para a área chegou ao Brasil quando a Universidade Anhembi Morumbi se filiou à rede internacional daquela instituição. O curso foi então implantado em 2006.

De acordo com o coordenador do curso, Leonardo Vergueiro, a universidade percebeu que existia um espaço para a criação da nova área de ensino, já que nosso país é amplamente rico em gêneros musicais. “Ser DJ e produtor de música eletrônica é o sonho de muitas pessoas e ainda não havia uma graduação que possibilitasse a formação completa desse tipo de profissionais”, ressalta o coordenador.

Por se tratar de um país apaixonado por música, o mercado de trabalho é amplo e em ascensão. Além da possibilidade de apresentar como DJ e produtor de música eletrônica para pista de dança em eventos, raves, casas noturnas, entre outros, o profissional pode abrir empresa própria e produzir arranjos, realizar gravações, mixagens e masterizações para músicos e cantores, sonorizar e criar trilhas para filmes, desfiles de moda, websites, etc.

E não é só isso. “O profissional pode trabalhar em emissoras de TV e rádio, produtoras de eventos, produtoras e estúdios de áudio que prestam serviços para os mercados publicitário e cinematográfico”, revela Leonardo. Outro meio que precisa de DJs e produtores são as empresas que fabricam softwares e equipamentos para esses profissionais.

Curso

Com duração de dois anos, o curso prepara o futuro DJ para lidar com as diversas possibilidades de mercado por meio de disciplinas teóricas e práticas. História da Música Eletrônica, Percepção Musical, Linguagem da Música Eletrônica e Teoria de Áudio e Acústica são alguns focos que levam o aluno a trilhar seu caminho na área.

Nos últimos dois períodos de graduação o estudante terá contato maior com a prática, pois estudará Técnicas de Sonorização de Imagens, Masterização e Remixagem. Todas essas matérias são aplicadas por professores que atuam profissionalmente como DJs, produtores de música eletrônica, produtores musicais, historiadores e pesquisadores, músicos compositores.



•COMUNICAÇÃO DAS ARTES NO CORPO: Um curso sem precedentes no Brasil e no mundo.

Este curso não tem precedentes no Brasil, nem no exterior. É extremamente novo e voltado para aqueles que entendem o corpo como primeiro meio de comunicação humana, antes mesmo dos desenhos e da fala. A arte produzida pelo corpo é vista como um dos passos do homem no seu processo evolutivo.

Ao entender o corpo como parte da linguagem artística é possível pesquisar as criações de dança, teatro e performance como processos de comunicação. A profissão ainda não está no mercado, mas é possível prever o seu sucesso, haja vista sua preocupação em inovar pesquisas em saberes que, até então, estavam isolados, como comunicação e artes. Este profissional será capaz de desenvolver novas técnicas em comunicação corporal, procedimentos cênicos, além de utilizar a tecnologia como aliada no desenvolvimento de inovações no mercado publicitário e de mídias.

Ao terminar a graduação o profissional poderá atuar como:

- Divulgador do corpo como mídia nos seus processos de comunicação com o ambiente;- Criador-intérprete;- Dramaturgista;- Preparador corporal;- Curador;- Produtor e- Programador cultural.

O currículo dos 4 anos de formação conta com disciplinas como artes do corpo, improvisação, dramaturgia, mercado cultural, corpo na ciência, anatomia, visagismo, técnica vocal e estudos da produção contemporânea. Desde o primeiro ano do curso o aluno pode montar a sua grade de estudos de forma a se especializar na área em que tiver maior interesse, seja ela a dança, o teatro ou a performance.



ENGENHARIA INDUSTRIAL DE MADEIRA: O uso inteligente de recursos naturais.

Não, este curso não forma marceneiros, e sim um profissional que está sendo cada vez mais requisitado no mercado. A idéia do tema da carreira surgiu a partir de uma disciplina ministrada em Engenharia Florestal, que com uma demanda crescente de maior especialização no assunto foi possível criar uma faculdade independente.

O Brasil tem uma das maiores reservas de madeira do mundo e saber como aliar o desenvolvimento social e econômico respeitando o equilíbrio com o meio ambiente já é motivo suficiente para convencer da importância dessa formação acadêmica. O setor madeireiro e sua cadeia produtiva crescem em níveis nunca antes vistos nas regiões sul, centro-oeste e norte, empregando 9% da população economicamente ativa.

O engenheiro industrial madeireiro trabalha dentro da indústria, de forma a otimizar o processamento da matéria-prima, preocupando-se em aplicar inovações tecnológicas conscientes de modo a não extinguir os recursos naturais. Para isso, o curso se propõe a formar um profissional com domínio na utilização de tecnologia de processamento de produtos florestais.

A faculdade tem duração de 5 anos e sua primeira turma formou-se em 1999 e, segundos dados das universidades, ninguém está fora do mercado. Mais uma prova de que o investimento nessa carreira é promissor e fará a diferença nessa nova etapa mundial de preocupação com o futuro ecológico do planeta.

O profissional formado poderá:

- Atuar em segmentos industriais privados, em nível técnico de responsabilidade;- Administrar finanças e automação de processos;- Utilizar técnicas de processamento mecânico de madeira;- Criar gestão para produção de celulose e papel, indústria de móveis, energia de biomassa, indústria química de tratamento da madeira e- Atuar no setor público, em institutos de pesquisa e universidades.

As principais matérias vistas ao longo do curso são física, química, mecânica, estatística, anatomia da madeira, termodinâmica, eletrotécnica e energia de biomassa.



COMUNICAÇÃO EM COMPUTAÇÃO GRÁFICA: Uma nova perspectiva de ensino da mídia eletrônica.

Para os amantes da comunicação digital, um novo elo de aprendizagem. Com a crescente importância das mídias digitais para os meios de comunicação e para as agências, um novo campo de trabalho surgiu para satisfazer este mercado ansioso por profissionais capacitados para o ramo: o curso tecnológico em Computação Gráfica.

O campo de atuação de um tecnólogo formado nesta área está em ascensão, devido, principalmente, à necessidade das diversas áreas de comunicação de se enquadrar ao atual crescimento da mídia digital. Desde agências de Publicidade e Propaganda a produtoras de cinema e áudio precisam de profissionais qualificados que possam trazer mudanças e inovações.

O curso especializa o profissional para desenvolver atividades ligadas à comunicação de cunho digital, abrangendo disciplinas como desenho técnico, processos e métodos. Também conhecida como Comunicação e ilustração digital, a graduação une ensinamentos técnicos com a prática, demonstrando como a área evolui no âmbito mercadológico. Para isso, o estudante terá o contato com diversas atividades como:

• Desenvolvimento de composições utilizando ferramentas gráficas no computador; • desenvolvimento da capacidade criadora a partir de exercícios de equilíbrio, contrastes, tipografia e cores; • edição e manipulação de imagens (tratamento, recorte, manipulação e fusão de imagens); • produção de filmes voltados à CG (composição e 3D), de interfaces e objetos para multimídia, filmes digitais para televisão e vídeo e efeitos especiais para cinema e televisão; • desenvolver animações 3D e modelagem de objetos.

Com duração média de dois anos, a graduação prepara o profissional por meio de diversas disciplinas práticas e teóricas como: Historia da Arte, Metodologia Científica, Computação Gráfica 3D e Animação e Oficina de Roteiro Audiovisual.

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